O programa de socioaprendizagem é, de fato, um marco legal e social no Brasil. Instituídos primeiramente, e de forma mais ordenada...
O programa de socioaprendizagem é, de fato, um marco legal e social no Brasil. Instituídos primeiramente, e de forma mais ordenada, com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) de 1990. Os programas oportunizaram trabalho e renda para os jovens em vulnerabilidade. Isso, desde que respeitado seu processo de aprendizagem.Como resultado, a política estabelecida pelo ECA no capítulo ‘Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho’, que prevê aprendizagem a formação técnico-profissional, serviu de base para a conhecida Lei da Aprendizagem nº 10.097 de 2020. Desde a sua publicação, a lei tem mudado o cenário dos jovens em vulnerabilidade no país, refletindo em três aspectos:
Já que a lei institui que as empresas com sete pessoas contratadas ou mais são determinadas a contratarem jovens aprendizes para seu quadro de colaboradores. Proporcionando acesso ao primeiro emprego e inserindo esses jovens no mercado de trabalho.
É um saldo muito positivo resultado da lei. Com a contratação de aprendizes, os jovens podem receber uma remuneração sem precisar abandonar a escola e seu processo de aprendizagem. Pelo contrário, as empresas contratantes devem garantir o aprendizado técnico e também teórico. Como resultado, o jovem ganha o direito previsto no ECA: à profissionalização e à proteção no trabalho.
Uma vez que a contratação de jovens aprendizes só é possível desde que garantido o acesso e frequência obrigatória ao ensino regular. Inclusive, essa é uma das principais exigências estabelecidas pelo ECA. Sendo assim, o jovem só pode ser contratado se continuar frequentando a escola, apresentando frequência e boas notas.Além da frequência escolar, a lei de aprendizagem determina que os contratantes devem matricular os jovens nos cursos de socioaprendizagem, a serem oferecidos por entidades governamentais ou não-governamentais sem fins lucrativos, que serão responsáveis pelas atividades de formação metódica. Esse é o caso do Instituto Ser+, instituição certificada que oferece todo o suporte de seleção dos jovens em vulnerabilidade, acompanhamento e formação.Para ajudar a sua empresa nessa jornada de contratação e descobertas, nós do Ser+ listamos os 5 passos para implementar um programa de socioaprendizagem de sucesso:
Defina quantos aprendizes serão contratados, a formação que será oferecida e como funcionará o processo de contratação, assim se atende as necessidades da empresa a partir de planejamento. O setor de contratação também tem que estar atento aos requisitos exigidos por lei.Observe o contrato, afinal, o contrato do aprendiz é diferente, apesar de estar na categoria CLT. O contrato de trabalho deve durar no máximo 2 anos, o limite diário de trabalho do aprendiz varia de 4 a 6 horas (a carga horária do curso deve estar somada à essa jornada) e o recolhimento do FGTS é de 2% sobre o salário.
Como o Instituto Ser+, para oferecer o Programa de Socioaprendizagem. O Ser+ é referência nacional como uma entidade de metodologia inovadora, sustentada por três pilares: autoconhecimento, autoestima e descoberta de talentos. O foco das ações são as juventudes vulneráveis, com menos oportunidades, trabalhando para promover a inclusão no país.Invista na diversidade, afinal, investir nas diferenças significa ampliar a visão, aumentar a criatividade e, como consequência, o crescimento da sua empresa. As iniciativas do Ser+ consideram a interseccionalidade, permitindo compreender e acolher melhor as diversidades. Falaremos mais a seguir.Aposte no encarreiramento, e essa é uma das dicas mais importantes! Uma empresa, para ser bem-sucedida com a contratação de aprendizes, deve ir além do cumprimento da legislação, mas sim trabalhar para promover o desenvolvimento e proporcionar o encarreiramento profissional desse jovem.Para ter sucesso, as empresas devem enxergar o Programa de Socioaprendizagem como uma oportunidade de possuir recursos humanos alinhados com as diretrizes empresariais. Afinal, formando esse jovem desde a sua contratação, a empresa capacita esse profissional de acordo com as necessidades, reduzindo o turnover. O jovem, ao perceber que tem oportunidade de crescer dentro da empresa, também se dedica mais e como resultado o seu empreendimento conquista uma mão de obra qualificada.
O Programa de Socioaprendizagem oferece um cenário único aos empregadores: possuir uma equipe de trabalho diversa. Diversas pesquisas mostram que a diversidade nas empresas cria ambientes de trabalho mais saudáveis, uma vez que as pessoas tendem a estar mais abertas a respeitar a opinião do outro.A troca de experiências entre diferentes perfis e realidades cria um ambiente corporativo mais criativo e dinâmico, características essas necessárias para o mundo do trabalho contemporâneo. De fato, o mercado tem exigido empresas que invistam na multiplicidade de ideias e na humanização do trabalho, a exemplo do ‘Environmental, Social and Governance’ (ESG).O resultado é positivo para todo mundo, afinal uma equipe diversa tende a se sentir mais acolhida e incluída dentro das ações afirmativas da empresa. Isso gera motivação, aumento da produtividade dos colaboradores e redução do turnover, fatores que podem aumentar a competitividade da empresa no mercado em que atua.
Depois da pandemia, o tema saúde mental despontou como pauta médica e até na própria mídia.Pelo fato de muitas vezes não ser entendida como “parte” a ser cuidada, algumas doenças socioemocionais se tornaram características da década, como depressão, ansiedade, síndrome de burnout e tantas outras. Os jovens, inclusive, têm sido um dos principais atingidos com as condições de saúde mental, principalmente pelo ambiente vulnerável em que vivem.Por isso, quando a sua empresa fecha parceria com o Instituto Ser+, você está investindo na formação integral desse jovem. As competências socioemocionais são trabalhadas por meio da socioaprendizagem. Isso porque o Ser+ possui uma metodologia inovadora que promove o desenvolvimento pessoal, cidadão e profissional do jovem em vulnerabilidade social. Para que ele possa atuar como protagonista de sua própria vida.
Falamos muito na diversidade, na importância em valorizar as diferenças, mas também é preciso entender a importância da inclusão. Incluir vai além de compreender o social como diverso, mas é também intensificar os relacionamentos e a convivência com essas diferenças, respeitando as particularidades e investindo da troca de ideias.Quando você se torna uma empresa reconhecidamente inclusiva, os seus colaboradores tendem a se identificar com a empresa, você identifica uma redução dos turnovers e alguns estudos determinam um aumento de até 17% na capacidade dos colaboradores irem além das metas colocadas.Os Programas de Socioaprendizagem contribuem para essa inclusão social e dão visibilidade ao seu empreendimento. Dar oportunidade aos jovens em vulnerabilidade é investir em pessoas que têm dificuldades de ingressar no mercado, e como reconhecimento eles tendem a se esforçar mais, fazer mais “sacrifícios”, projetarem-se mais na empresa e irem além dos seus objetivos.Na verdade, a inclusão não traz apenas conquistas financeiras, mas também a construção de uma identidade corporativa empenhada e comprometida com o desenvolvimento desse jovem, projetando uma oportunidade de carreira dentro da empresa e apoiando no seu desenvolvimento integral. Essa atitude muda uma empresa e muda um país.