Há anos existem grandes desafios para a inserção da mulher preta no mundo do trabalho. Questões histórico-culturais...
Os desafios da mulher preta no mundo do trabalho: um levantamento realizado entre 2021 e 2022, pela PNAD (IBGE), detectou que, atualmente, das 48,8 milhões de mulheres pretas em idade para trabalhar, apenas um pouco mais da metade (51,5%) está no mercado de trabalho, seja buscando emprego ou ocupada. Entretanto, as que conseguem vencer as barreiras para fazer parte do mundo do trabalho, ainda se deparam com outros desafios, como, por exemplo, serem valorizadas e reconhecidas pelo seu trabalho. Ainda com base nos dados da PNAD, independentemente do período analisado, a taxa de desemprego entre as mulheres pretas tem sido bem maior do que as reportadas pelos outros grupos e que desde o início de 2018 essas diferenças estavam se ampliando. Segundo a pesquisa, 22,1% das mulheres pretas na força de trabalho estavam desempregadas no 1º tri de 2021 - o dobro da registrada entre os homens brancos/amarelos (10,0%) e muito distante da reportada pelas mulheres brancas/amarelas e homens pretos (13,8%). A taxa de informalidade entre as mulheres pretas ocupadas também tem sido elevada. No 1º tri de 2022 43,3% das mulheres pretas ocupadas estavam em postos de trabalho informais, taxa superior à média nacional (40,1%), dos homens brancos/amarelos (34,8%) das mulheres brancas e amarelas (32,7%). Por outro lado, ficou abaixo da taxa entre homens pretos (46,6%). As diferenças também são gigantescas quando falamos de remuneração. Em 2022, as mulheres pretas ganhavam menos da metade do que os homens brancos ganhavam e equivalente a 60% do rendimento médio das mulheres brancas/amarelas. Veremos a seguir a importância de inserir e qualificar a mulher preta no mundo de trabalho:
Dados do IBGE, mostram que dos jovens que frequentavam educação superior em 2000, apenas 9,9% eram mulheres pretas. Em 2019, sete anos após a lei de cotas, o índice subiu para 26,3% e se aproximou ao número de estudantes brancas (29,4%). Entretanto, apesar de muitas mulheres pretas terem conseguido um lugar na universidade, enfrentando situações de humilhações e agressões – veladas ou não – vencendo dificuldades e conquistando a formação, elas ainda esbaram em diversos critérios racistas presentes nos processos seletivos das empresas, e ainda ocupam o primeiro lugar em rankings de mulheres vítimas de violência. Comumente, as mulheres pretas também são menos selecionadas, menos promovidas, menos indicadas para qualificações, e tem menos acesso a cargos de liderança. Além disso, as mulheres pretas que vencem todas essas questões e conquistam suas vagas no mundo do trabalho, são constantemente vítimas de micro agressões, entre elas, comentários sobre a aparência, dúvidas sobre sua capacidade intelectual, piadas, objetificação do corpo, entre diversas outras.
Porém, instituições sem fins lucrativos, como o Instituto Ser+, podem ajudar a mudar essa realidade. Nós realizamos iniciativas que promovem desenvolvimento pessoal e profissional para públicos específicos como mulheres, pessoas pretas e pardas, grupo LGBTQ+ e pessoas com deficiência, visando potencializar a formação, oportunidades de acesso e encarreiramento, além de contribuir para a cultura da diversidade e inclusão nas organizações. Primeiramente, o Instituto Ser+ realiza atendimentos na inclusão de jovens pretos no programa de aprendizagem e em projetos de qualificação profissional com foco em tecnologia. Nós priorizamos além dos conteúdos técnicos o desenvolvimento de habilidades sociais através de uma metodologia baseada em pilares como autoconhecimento, descoberta de talentos e prospecção do futuro. Além disso, oferecemos um ambiente seguro e empático para que cada uma delas possa ressignificar sofrimento em potência. Promovemos a autorreflexão para que construam a suas portas de saída, oferecemos técnicas para planejar o futuro e estimulamos conexões com outros jovens para ampliar o intercâmbio cultural e fortalecer novas redes de apoio social e ampliar suas percepções de pertencimento. Entre em contato com a nossa equipe e encontre mulheres pretas jovem aprendizes para fazerem parte da sua empresa.
O primeiro passo para incluir a mulher preta no mundo do trabalho é considerar as demandas das mulheres pretas para criar os programas de diversidade das empresas. Além disso, é preciso ter em mente as dificuldades as quais mulheres pretas estão expostas no ambiente corporativo, como as que citamos no tópico anterior. Alguns outros passos fundamentais são:
Elas serão peças chave na hora de elaborar políticas e cadeias de valor que façam sentido, pois conhecem as realidades das mulheres pretas. Além disso, considerando que pessoas pretas são a maior parte da população, elas também representam maioria entre os consumidores. Logo, tenha essas profissionais ao seu lado desenhando produtos e serviços para pessoas pretas e elaborando campanhas de marketing mais diversas.
Realize um censo de percepção para identificar diferenças de salários, promoções e inserções. Medir a sensação dos colaboradores sobre a cultura organizacional além de apontar caminhos para solucionar problemas. Com base nesses dados, é preciso por isso traçar um plano de ação para diversidade e sempre monitorar se as ações estão de fato acontecendo da forma como deveriam.
Iniciar sua seleção para uma vaga de emprego limitando a preferência por experiencias internacionais, faculdades renomadas ou domínio de idiomas é uma barreira para muitas profissionais pretas, que recebem menos oportunidades do que as brancas.
Pesquisas mostram que cerca de 61% das mães solo no Brasil são negras. Quando inseridas no mundo do trabalho essas mulheres irão precisar de apoio para que não tenham que escolher entre carreira e maternidade, já que assumem os cuidados dos filhos sozinhas, sem a presença paterna. Por isso, ofereça serviço de creche, faça parcerias com escolas da região, entre outras atitudes para ajudar o dia a dia dessas profissionais.
Temos diversas iniciativas que promovem o desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres pretas. Com o objetivo de potencializar a formação, oportunidades de acesso e encarreiramento. Além disso, contribuir para a cultura da diversidade e inclusão nas organizações, ajudando essas mulheres a entrarem no mundo do trabalho. Primeiramente, o Instituto Ser+ realiza atendimentos na inclusão de jovens pretos no programa de aprendizagem e em projetos de qualificação profissional com foco em tecnologia. Nós priorizamos além dos conteúdos técnicos, o desenvolvimento de habilidades sociais através de uma metodologia baseada em pilares como autoconhecimento, descoberta de talentos e prospecção do futuro. Entre em contato com o nosso time e saiba mais sobre como podemos ajudar a sua empresa!
Ações afirmativas podem ser políticas e privadas, e visam diminuir a desigualdade social e econômica da sociedade. Essas ações podem aparecer em forma de bolsas, auxílios, programas, vagas, entre outras formas, visando garantir a equidade nas oportunidades, priorizando a contratação de pessoas pertencentes a grupos que sofrem discriminação no mundo do trabalho. As vagas afirmativas dentro das empresas são aliadas a fim de reduzir a desigualdade e trazem benefícios para as companhias, como a fortificação de uma cultura inclusiva, mais inovação e um faturamento maior.
Para desenvolver vagas afirmativas dentro da sua empresa, é importante prestar atenção em alguns pontos, para garantir a manutenção de talentos diversos dentro do seu negócio. Confira:
Antes de escrever a primeira descrição de vaga, é importante que a área de recursos humanos esteja alinhada sobre a importância de mudar práticas e transformar alguns processos para torná-los mais inclusivos. Assim, o primeiro passo é criar um manual de diversidade e inclusão.
Junto com a abertura das vagas, é importante criar ações práticas para alcançar metas de diversidade pré-estabelecidas.
Ao invés de escrever termos no masculino ou feminino, use termos como “pessoas candidatas”; e analise se realmente todas as exigências são necessárias. Por exemplo, uma grande maioria das vagas exige fluência em uma língua estrangeira, mas o cargo a ser ocupado realmente usará essa habilidade?
Filtrar candidatos pela idade, idiomas ou faculdade cursada é uma péssima receita para inserir mais diversidade na sua empresa.
Por consequencia do algoritmo, muitas vagas não chegam as mulheres pretas. Por isso, algumas organizações, como o Instituto Ser+ podem ser aliados na divulgação dessas oportunidades. Nós te ajudaremos a criar pontes com mulheres pretas e outros grupos minorizados, através do nosso programa de aprendizagem ou dos nossos projetos de qualificação profissional com foco em tecnologia.
É essencial que os recrutadores saibam conversar com o candidato com o intuito de valorizar a diversidade e a história de cada um.
Como vimos, executivos, profissionais de recursos humanos e todas as outras pessoas de uma empresa não podem mais fechar os olhos para a falta de inclusão no mundo do trabalho. Para isso, é essencial se informar sobre o assunto e transformar isso em ação, falando sobre a realidade das mulheres pretas e outras minorias dentro das corporações. Então, independente da sua posição, questione ou modifique o que está ao seu alcance. Outra atitude é se manifestar contra discriminações, não rindo ou deixando de se posicionar ao ouvir um comentário preconceituoso, por exemplo.
Muitas vezes, as empresas não sabem por onde começar a implementar ações de diversidade e aumentar a inclusão da mulher preta no mundo do trabalho. Para isso, organizações sem fins lucrativos, como o Instituto Ser+ podem ajudar. Nós realizamos iniciativas que promovem desenvolvimento pessoal e profissional para públicos específicos como mulheres, pessoas pretas e pardas, grupo LGBTQ+ e pessoas com deficiência, visando potencializar a formação, oportunidades de acesso e encarreiramento, além de contribuir para a cultura da diversidade e inclusão nas organizações. “O Instituto Ser+ primeiramente realiza atendimentos na inclusão de jovens pretos no programa de aprendizagem e em projetos de qualificação profissional com foco em tecnologia. Nós priorizamos além dos conteúdos técnicos o desenvolvimento de habilidades sociais através de uma metodologia baseada em pilares como autoconhecimento, descoberta de talentos e prospecção do futuro. Para além disso pesquisas vem mostrando que ações como a do Instituto, fazem dessas meninas pretas, multiplicadoras dentro do seu ciclo social, movimentando outras mulheres a olharem para a sua autoestima e autonomia”, explica Juliana Francine da Silva, Analista de Projetos (Área de Gestão e Performance) e Membro do Comitê de Diversidade do Instituto Ser+. Além disso, oferecemos um ambiente seguro e empático para que cada uma delas possa ressignificar sofrimento em potência a fim de promovermos a autorreflexão para que construam a suas portas de saída, oferecemos técnicas para planejar o futuro e estimulamos conexões com outros jovens para ampliar o intercâmbio cultural e fortalecer novas redes de apoio social e ampliar suas percepções de pertencimento. Entre em contato com a nossa equipe e encontre mulheres pretas jovem aprendizes para fazerem parte da sua empresa.
Como vimos, de fato é urgente trazer à luz o debate sobre as desigualdades de gênero e raça. Principalmente para que as mulheres pretas sejam mais inclusas no mundo de trabalho. Primeiramente, é preciso considerar as demandas das mulheres pretas para criar os programas de diversidade das empresas. Além disso, é preciso ter em mente as dificuldades as quais mulheres pretas estão expostas no ambiente corporativo. Por exemplo: como micro agressões sobre sua aparência, corpo, capacidade intelectual e outros. Já na hora de criar uma vaga para mulheres pretas ou outros grupos minorizados, o Instituto Ser+ é seu aliado. Além disso, contamos com iniciativas que promovem desenvolvimento pessoal e profissional para mulheres pretas. Com o objetivo de potencializar a formação, oportunidades de acesso e encarreiramento, além de contribuir para a cultura da diversidade e inclusão nas organizações. Entre em contato com o nosso time!
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